As manifestações artísticas quebram as paredes de museus, e as limitações do que seria arte e se instalam nas ruas. Levam música, dança, encenações e imagens para fora do museu. Sim, para mim as festas que têm sido realizadas na área externa do Museu Honestino Guimarães são expressões artísticas. É mais uma prova de que “só a antropofagia salva”.
Imagens refletidas no museu se encaixam perfeitamente no som produzido por aparelhos tecnológicos. Aparelhos, que por sua vez, resgatam músicas, antigas e novas, acrescidas de batidas, remix, e tantas outras parafernálias, que eu na minha ignorância musical desconheço.
Kate Bush ganhou contemporaneidade, a música dos anos 70, Whutering Heights, estava de cara nova com as alterações de Embolex. Para mim, essas inserções e modificações nada mais são que arte. A quebra de paradigmas, o novo ganhando espaço dentro e fora do museu e fortalecendo a cena cultural de Brasília.